quarta-feira, janeiro 04, 2006

Viamão do que?

Coisa boa é a festa da uva! Quem nunca foi, não sabe o que está perdendo. Acho que deveria se chamar festa do vinho, mas aí não poderia, pois Bento Gonçalves é conhecida como a cidade do vinho, que por sinal é um outro belo passeio, cheio de degustações gratuitas de vinho do porto, vinho branco e se bem me lembro, tomei até champagne. E Gramado? Bem, em Gramado temos o Natal Luz e o festival de cinema, claro! Que vem consagrando atores e diretores gaúchos e gente de todo o País. Em Pelotas todos sabemos dos maravilhosos doces, em Bom Princípio tem a festa do moranguinho. Rio Grande além de ser uma cidade portuária e gigante, ainda tem a Fearg Fecis, com feiras atrativas, festivais lindos e bem organizados, onde, por acaso, já fui do corpo de jurados. Lá em Santo Antônio da Patrulha tem a Moenda da Canção, Torres tem o festival de balonismo e até Porto Alegre, que é capital, tem a Feira do Livro.
Eu poderia ficar aqui enumerando cidades até amanhã, mas o que eu percebo de mais curioso em tudo isto são os seguintes questionamentos: do que as pessoas de outras cidades lembram quando ouvem o nome Viamão? Será que estas pessoas sentem algum interesse em conhecer nossa cidade? O que tornaria nossa cidade mais interessante?
Está certo que temos Itapuã que é lindo, mas pensem que os passeios turísticos em Itapuã não movimentam nossa zona realmente urbana. Poderíamos ser o ponto de referência para algo, uma comemoração gastronômica, cultural ou artística. Mas tinha que ser algo único. E que todos concordassem e fizessem esforço para consagrar.Não é à toa que as cidades tornam-se conhecidas por eventos, isto valoriza o turismo nas zonas pouco visitadas e torna os lugares especiais para quem é de fora. Nossa cidade ficaria na memória das pessoas, como estas cidades que eu citei anteriormente estão em nossa. Até por que as pessoas não iriam se locomover longas distâncias sem saber o que as espera, não é mesmo? Ou você iria à Blumenau se não fosse pelo chope da Oktoberfest?

terça-feira, janeiro 03, 2006

Diário de Bordo - parte 2

Gravar o primeiro disco é como tudo na vida, a gente tem só uma oportunidade de acertar e na verdade nunca vai saber se de outro jeito seria melhor. Nossa gravação evolui em clima de primeira vez: aquele “frio na barriga” e muita diversão.Nesta altura do campeonato já estamos ambientados e nos sentindo em casa, nos acostumamos com as cadeiras, com o gosto do café, com as bandas passageiras e com as muitas estórias e histórias contadas pelo pessoal que está nessa praia há anos suficientes para escrever biografias.

segunda-feira, janeiro 02, 2006

Diário de Bordo - parte 1

Hoje foi mais um dia de gravação lá nos estúdios da Acit.
A experiência tem sido única!
Começou com o batera que surpreendeu tocando e arranjando as canções com muita rapidez, além de ser um cara divertidíssimo, profissional e um baita amigo. O Beat chegou a publicar um scrap em meu Orkut: " Estamos num ritmo muito bom, estou satisfeitíssimo com nosso rendimento."
Depois nosso baixista fez milagre, gravou como se tivesse tomado a "catuaba do Rock" em uma seqüência de pura inspiração.

Agora começamos as guitarras com nosso fôlego renovado após toda a bira do Reveillon.